Saúde

Criança de 8 anos é atropelada em Portel e está sob observação no hospital

Menino foi encaminhado para exames de raio-x após o acidente. Motorista envolvido não acionou o SAMU para o atendimento emergencial, o que levanta questionamentos sobre omissão de socorro.

Na tarde deste sábado (28), uma criança de 8 anos, diagnosticada com autismo, foi vítima de um atropelamento na cidade de Portel, localizada no Marajó, estado do Pará. O menino foi levado ao hospital Wilson da Mota Silveira, onde se encontra sob observação e submetido a exames de raio-x para verificar possíveis fraturas ou lesões internas.

O acidente causou grande preocupação entre os moradores locais, principalmente devido à conduta do motorista envolvido, que não acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (SAMU), medida essencial para garantir um atendimento médico adequado e imediato.

A ausência do chamado ao SAMU é uma questão crítica, já que em acidentes como este, o atendimento especializado pode fazer a diferença na gravidade das consequências. Conforme o Código de Trânsito Brasileiro (CTB), deixar de prestar socorro ou de solicitar assistência médica em acidentes pode configurar o crime de omissão de socorro, punível com detenção e multa. A atitude do condutor será investigada pelas autoridades locais, e ele pode ser responsabilizado, dependendo do resultado das apurações.

Até o momento, a equipe médica não divulgou mais informações detalhadas sobre o estado de saúde da criança, mas a expectativa é que, após os exames e avaliações, mais esclarecimentos sejam fornecidos. O caso gerou comoção na cidade, especialmente entre familiares e amigos da vítima, que aguardam com ansiedade por notícias mais positivas.

A segurança no trânsito é um tema recorrente em Portel, assim como em várias cidades brasileiras, onde o alto índice de acidentes envolvendo pedestres, muitas vezes crianças, é alarmante. O caso também reforça a importância da conscientização sobre o uso do SAMU em situações de emergência, especialmente quando há vítimas envolvidas, pois um atendimento inadequado pode agravar lesões ou complicar o estado de saúde dos acidentados.

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